sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tardes de verão



                                      And then I saw her, she's just crying under my favorite tree
                                      I talk to her, I was trying, to show what she couldn't see. 
                                                          - Tchubaruba, Mallu Magalhães ♪




E nunca houve tarde mais turbulenta, porém mais feliz do que aquela. 
Estava um dia bonito demais e aquela menina era bonita demais para ter o rosto tomado de lágrimas daquele jeito.
E o menino não pensava em outra coisa além da sorte que teve desta menina bonita escolher logo a sua arvore para chorar.
E o menino não pensava em outra coisa além do azar que teve de ser tão tímido e não ter nada em mente  para consolá-la.
Daquele jeito acanhado não conseguiu extrair muitas idéias, e no final, o único movimento que fez foi dar a volta e sentar do outro lado da grande arvore, abrir seu romance e tentar esquecer o chorôrô que acontecia do outro lado, já que ele não tinha forças para tomar alguma atitude.
Lá pelas tantas, ele ouve a voz doce da doce menina, em meio a soluços.
-Amor? - a voz sai fanha.
E aquilo soou tão bem para o menino, aquela alegria esperançosa se contagiou por cada parte de seu insignificante corpo e ele silenciosamente fantasiou.
-Amor... amor...!
-Amor. Pensei que você não ligaria mais! Por que você demorou tanto? - a menina indagou, começando a enxugar as lágrimas e se recuperar.
E no que o menino percebeu que aquilo não era com ele, a alegria que havia se espalhado por todo lugar, morreu tão rápido quanto apareceu. Poderia sair dali na mesma hora sem que a menina percebesse, ou poderia fazer qualquer barulho para a menina percebê-lo. Mas de qualquer forma, não queria ser percebido, então só continuou em silêncio no seu canto , ou melhor, do seu lado.
-Oque? Rô, não fala uma coisa dessas. É claro que você tá confuso!
...
-Não!Não! - a menina já berrava - Rodrigo, você tá enganado. Depois de tudo você vem me falar isso!
A menina volta a chorar e parece que quem estava do outro lado da linha finalizou de vez, porque o telefone foi arremessado longe pela menina.
O menino sem dizer nada, levantou-se e foi pegar o celular, deixou o do lado dela e sentou-se ali mesmo sem  falar um pio. De poucos em poucos, o tímido rapaz chegou mais perto, a abraçou e falou que tudo ficaria bem. De poucos em poucos a doce moça foi parando de chorar, agradeceu o desconhecido e deu um triste sorriso: ainda não estaria pronta. Ele compreendeu.
Conversaram por um bocado, a menina se sentiu amada, e o menino, como se estivesse protegendo uma boneca de porcelana. Se tornaram grandes amigos, talvez alguma coisa maior que isso estaria por vir, mas de uma coisa ambos estavam convictos:
Nunca houve tarde mais turbulenta, porém mais feliz do que aquela. 

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sobre Superação (II), Histórias, e Confissões

                                                            Blair diva, inspiradora. 

Na segunda etapa você tenta tirá-lo da usa mente. Você deixa de pensar nele em todos os segundos, e deixa de esperar que ele te ligue, deixa as coisa fluírem com mais facilidade, e enfim começa a esquecer. 
As lágrimas que antes pareciam inacabáveis começam a ter um fim e seu amor que antes era inabalável deixa de ser tão intenso.  
Nesse hora você deixa todos os sentimentos de lado e tem aquele momento  ‘viva la vida’ em que você se acha mais bonita, começa a dar o melhor de si, e esquece do que te fez sofrer. E aí  você começa a ter sentimentos por outras pessoas, e quando pensar na antiga... você não vai ter raiva, não vai querer vingança e nem vai passar um ‘fuck you’ na sua mente toda vez que ela atingir seus pensamentos. Você só vai pensar nessa pessoa com carinho e tranqüilidade.
 Porque quando você realmente ama e está feliz por causa de uma pessoa, e esse sentimento por alguma razão acaba, você tem que parar e pensar em todo seu caminho e em toda a sua história com a pessoa e não em como terminou mal.
 Não falo isso de brincadeira. Desde que comecei a escrever e criei isso aqui, escrevo sobre somente uma pessoa, que em alguma vezes me fez ficar mal, mas na maioria das vezes, me fez sorrir.Hoje com essas palavras, tenho um prazer e um alívio enorme de dizer que superei, sei reconhecer que durante esse tempo eu fui  muitas vezes feliz e me vez a pessoa que eu sou hoje; e que essa intensidade de sentimentos gerou essa história linda que eu venho contando aqui desde o princípio, a minha história de um grande amor. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Duas carinhas que resumem a sua vida agora

                                                                          
                                                                             :'D  e :')

Viva la vida