segunda-feira, 5 de julho de 2010

Trip da borboleta

Sentada na cadeira de balanço, aproveito a vista. A vista privilegiada de onde eu posso acompanhar tudo que se passa lá embaixo. Está tudo muito calmo e vazio, então não tem muito como descrever a paisagem. A única coisa que me impressiona são as belas flores rosa de um ipê, que destoam ao céu azul de Brasília. Céu que não tem igual.
Depois de esperar tanto, consigo avistar um movimento; uma borboleta, amarela e laranja, que voa- ou melhor, que dança- ao canto dos pássaros ao longe.
Que criatura maravilhosa, na qual sutileza do bater de asas, acaba até te deixando mais tranquilo. Imagino o caminho que essa pequena borboleta já deve ter percorrido, a viagem que já deve ter sido feita, e que no final de uma curta vida, essa viagem da borboleta não vai ser transmitida para outras gerações(?).
Enquanto fico iludida nos meus pensamentos com a borboletinha, ela já voou para longe, foi viajar para outros rumos.
Tenho que parar de viajar tanto.
Acabo por voltar a apreciar as flores rosas do ipê, que destoam ao céu azul, o maravilhoso céu azul de Brasília.



Mariana F.

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