sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Borboletas
Sabe quando você começa a ler textos e poesias românticas e se identificar de frase em frase, de queixa em queixa? E tem o cappuccino, a cadeira de balanço, o olhar distante para a janela de qualquer lugar, o travesseiro encharcado, a música fossa repetida e agonia que você sente quando tem pessoas ao seu redor.
E tem também aquela mistura de raiva e tédio quando as pessoas vem com aquele papo de que amar alguém é o sentimento mais revigorante e blábláblá.
Meu Deus, quando você ama alguém e não é correspondido, a pessoa fica em cima do muro e tomando decisões erradas... bem, isso não é mais comercial de chicletes ou brinquedos para criança, onde tudo é colorido e feliz. Isso dói, machuca, sufoca.
E a única saída que você tem é desistir, por mais que você queira continuar lutando e mesmo que você não esqueça nada e continue escrevendo textos que não vão te levar a lugar algum, desistir é A opção. Porque se você não desistir, você descobre que, o amor que é errado, é como borboletas viradas ao contrário.
No começo elas voam no seu estômago, te fazem sonhar, sentir aquela coisinha que você fica maravilhado com tudo que vê, e toca, e ouve, e faz. Mas então elas viram larvas e com a esperança de crescer, vão se alimentando de você, e te impedem de dormir.
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