Ficava olhando atentamente enquanto a via fazer suas bobagens. Eu era a única que estava ali, presente, durante todo o tempo, e a apoiava de verdade. E continuava a errar, errar, errar, e errar cada vez mais. Não suportava mais! Ela não tinha falado que era boa? E se eu falasse alguma coisa? Será que ia sair magoada? Provavelmente sim, ela não era muito aberta para opiniões. E via ela fazendo besteiras, perdendo cada vez mais. Via também a cara de ódio das companheiras, que não queriam afundar junto com ela. Depois de todos os erros, comecei a perceber que era o jeito dela, esse jeito meio trapalhão. Assim que tudo tinha acabado e consegui falar com ela, acabei não comentando nada, nem fazendo nenhuma crítica- que no final seriam construtivas -ela não iria gostar muito, ao invés disso, elogiei e falei que tinha se saído muito bem. Esperava um agradecimento ou coisa do tipo, mas nem feedback eu ganhei. Porque? Também não sei, talvez ela tenha só enjoado, partido para outra, ou melhor, voltado para as outras, porque... vamos dizer, elas eram bem Quer saber? Vamos adiar as palavras. Vamos adiar a despedida. Vamos apenas esperar o outro dia. Vamos apenas deixar ser.
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